O CAVALEIRO SOLITÁRIO DA DISNEY É UM TONTO!

Não deveria ter ido assistir ao Cavaleiro Solitário da Disney, mais uma decepção daquelas de dar muita raiva. Fran Striker, o criador da personagem do seriado do rádio (the Lone Ranger), deve ter se remexido de seu caixão quando do término da ridícula produção dos estúdios do Mickey e do Pateta. Aliás, é como o herói mascarado é retratado na nova produção, um perfeito pateta! É triste ver um dos mais famosos heróis das séries de tevê de faroeste do final da década de 50, que tinha como protagonistas os inesquecíveis Clayton Moore (John Reid/the Lone Ranger) e Jay Silverheels (Tonto), ser irresponsavelmente ridicularizado nessa versão pastelão do Cavaleiro Solitário. Quem conhece a personagem e assiste à produção, que está mais para comédia pastelão do que para aventura ou faroeste, certamente não irá gostar. A exemplo do que os estúdios já haviam feito com o Zorro, da mesma forma enterraram literalmente o Cavaleiro Solitário. John Reid, na verdade, personagem de rádio-seriado criada por Fran Striker, na versão original que celebrizou Clayton Moore, é o único ranger do Texas que escapa de uma emboscada, quando em perseguição a um bandido de nome Butch Cavendish, fato que conta com a traição de um dos integrantes da posse organizada para capturar o bandido. Na produção cinematográfica, o Cavaleiro é um advogado idealista que se esconde à sombra do irmão mais velho, não porta arma e acredita na Justiça, mas por razões nebulosas e que não são explicadas no sofrível roteiro, é investido na função de delegado auxiliar pelo próprio irmão, um ranger destemido que casou e teve um filho com a namoradinha do caçula. A produção é uma piada de mau gosto, um desrespeito aos fãs do herói. Para "ilustrar" a produção os irresponsáveis chegam até mesmo a plagiar uma personagem da produção Planeta Terror, do competente Quentin Tarantino, e integram ao elenco uma atriz horrorosa, dona de um saloon, que na malsinada estória teria perdido a perna direita por obra do bandido Cavendish, adepto a práticas canibais. A dona do saloon esconde na perna falsa de marfim uma arma de fogo automática. A Disney mais uma vez deixa escapar a oportunidade de retratar episódios nefastos ocorridos com a população indígena americana, dizimada pela ganância e o governo americano. O apagado ator Armie Hammer fica praticamente em segundo plano e serve de escada para Johnny Depp (Tonto). De repente, por fatores indígenas sobrenaturais, cridos pelo índio Comanche, o ranger sobrevive e é ajudado por um cavalo, posteriormente batizado de Silver, visando impedir uma guerra provocada por malfeitores a serviço de um empregado influente da ferrovia e selvagens indígenas, tudo para desviar o foco principal, que é o transporte de quantidades significativas de prata provenientes de uma mina localizada em território Comanche, descoberta por dois irmãos que foram salvos da morte pelo então jovem bravo Tonto, que em troca de um relógio de bolso aponta para os sobreviventes a localização da mina de prata. O roteiro é dos piores, mais uma produção fadada ao mais rotundo insucesso e sério candidato a morrer nos arquivos Disney. Alguém em sã consciência acredita que haverá uma sequência dessa produção? Eu duvido e da maneira como retrataram a personagem, é melhor que a deixem em paz, para o bem do gênero faroeste. Fujam dessa produção!

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Sou uma pessoa feliz, amo muito a vida e dela sou aprendiz; Tenho várias paixões, entre elas: Colecionar MINIATURAS, mas, como qualquer um, possuo imperfeições; se os caminhos desta vida ainda não sei de cor, pelo menos busco, a cada dia, tornar-me alguém melhor.

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