Título: Durango Kid (Durango Kid, 1956)
Elenco: Jim Lowery/Durango Kid (Charles Starrett), Nancy Winslow (Luana Walters), Mace Ballard (Kenneth MacDonald), Steve (Francis Walker), Ben Winslow (Forrest Taylor), Marshal Trayboe (Melvin Lang), Bob (Bob Nolan), Pat (Pat Brady), Sam Lowry (Frank LaRue)
Nº de episódios: 64
Introdução
Acho que tinha uns dez para onze anos de idade quando pela primeira vez assisti pela TV a uma série sobre as aventuras de um cavaleiro negro com uma máscara que encobria parte de seu rosto, escondendo-lhe o nariz, a boca, parte das bochechas, o queixo e o pescoço. Tal cavaleiro montava um garanhão branco com um nome bastante sugestivo: “Corisco”. Para mim, na época, aquele cavalo rasgava as estradas das diligências e os atalhos mais íngremes com a mesma velocidade que atualmente fazem os carros de Fórmula 1 nas retas das pistas de corrida. O cavaleiro que o montava mais parecia uma entidade de outro mundo, chapéu e roupa preta de seda, portava uma arma, um revólver de seis tiros, e o sacava da sua cartucheira de couro com a mesma rapidez que o relâmpago risca os céus em prenúncio de tempestade. Aquele personagem era rapidíssimo no gatilho. Acertava qualquer alvo numa fração de segundos e desarmava bandidos e malfeitores com tiros sempre certeiros. Era uma verdadeira ameaça para os vilões e maus pistoleiros do velho oeste. Quem quer que tentasse cruzar ou impedir o seu caminho na busca incessante da verdade e da justiça a qualquer preço, terminaria na cadeia ou morto num tiroteio. O referenciado garanhão branco, que contrastava com aquele cavaleiro negro, era o sonho de qualquer adolescente na época, comparado aos dias de hoje com o sonho daqueles que completam 18 anos e não vêem a hora de receberem de presente o primeiro automóvel. Bons tempos aqueles, quando a televisão anunciava Durango Kid.
A Série
Naquela época eu ainda não me preocupava em saber quem era o ator por trás daquela máscara e que incorporava aquela entidade fantástica. Muito menos questionava alguns detalhes daquela produção de baixíssimo orçamento, que muitas vezes passavam despercebidos pelo meu senso de criança. Como exemplo, “onde é que ele esconde esse cavalo?”; “como ele pode trocar de roupa tão rapidamente e chegar sempre na hora de prender os bandidos ou evitar que a mocinha e Smiley sucumbam ante os malfeitores?”. O fato é que a série Durango Kid foi uma produção fantástica, típica, como todo “B-Western Serial” da época.
Depois de algum tempo, crescido e ainda saudoso das aventuras daquele intrigante paladino da justiça, sequioso por rever as aventuras que marcaram a minha infância, pesquisei e fiquei sabendo que o ator privilegiado que interpretou aquele intrépido mascarado foi o falecido ator americano Charles Starrett. Starret nasceu em Athol, Massachusetts, EUA, precisamente no dia 28 de março de 1903. Era de família abastada e não tinha planos de entrar para a carreira de ator, muito menos de se tornar um dos grandes caubóis da história mundial do entretenimento. No começo da carreira dele, quando ainda estudante, alto, elegante e de físico privilegiado, Charles Starrett já era considerado uma das grandes atrações do time de futebol americano da sua faculdade, na Universidade de Darmouth, ou simplesmente, Darmouth College. De acordo com a história, o primeiro contato com o cinema foi bastante discreto, mas suficiente para despertar seu interesse, que foi ativado quando participou timidamente de uma produção cinematográfica de 1926. Foi convidado para fazer uma pequena ponta no filme O Campeonato do Amor (The Quarterback), juntamente com todo o time de futebol da universidade, que apareciam em várias cenas ao longo do filme. A partir daí, movido pelo entusiasmo e a novidade, aquele atleta percebeu que atuar era o que mais lhe aprazia, passando posteriormente para os palcos de teatro.
Todos têm conhecimento que a personagem Durango Kid foi a consagração de Charles Starrett. Pouca gente sabe, entretanto, que apesar de ter sido um dos principais responsáveis pelo sucesso da personagem e o primeiro a lhe dar a vida, Starrett não foi o único a interpretar aquele intrépido paladino da justiça na história do entretenimento. Durango Kid também foi interpretado e vivido por outros dois atores: Wally Cassel (no filme “Lei e Ordem”/”Law and Order” de 1953) e Joe Pantoliano (no filme feito para a tevê, “El Diablo” em 1990). Dados históricos e anotações de vários fãs americanos, estudiosos e especialistas no assunto, disponibilizados na Rede Mundial de Computadores, dão conta de que a primeira vez que se ouviu falar na personagem Durango Kid foi justamente no filme feito pelo próprio Starrett, numa produção do ano de 1940, chamada de “O Cavaleiro de Durango”/”The Durango Kid”. Posteriormente, o sucesso daquele filme se concretizaria com a produção de mais 64 (sessenta e quatro) longas em preto e branco, que compuseram a famosa série que passou na tevê. O curioso é que referidos episódios não foram feitos para a tevê, mas para o cinema e eram passados principalmente nas matinês. Todos os episódios da série chegaram a ser exibidos no Brasil, inclusive meu pai foi um dos que assistiu a quase todos os episódios, ainda no tempo das matinês de sábado no Brasil. Portanto, de acordo com registros incontestáveis do próprio estúdio, Starrett viveu o Durango Kid em 65 brilhantes oportunidades.
A carreira de Charles Starrett nem sempre foi um “mar de rosas”, como via de regra não é o início de carreira dos grandes artistas. Antes de encarnar a inesquecível personagem que iria lhe render toda a fama e o sucesso merecido, ele passou por inúmeras frustrações como ator, atuou para estúdios independentes e sem muita expressão, mas que lhe ajudaram a treinar e lapidaram o seu talento artístico, enriquecendo de certa forma todo o seu caminho rumo ao sucesso que iria ser reconhecido mais tarde. Ficou também muito tempo nos palcos de teatro, adquiriu muita maturidade na arte da interpretação, tudo seria somado ao seu perfil artístico. Atuou também em comédias, comédias românticas, alguns filmes de ação, tudo isso antes de atuar em bangue-bangues de sucesso e finalmente solidificar-se na série Durango Kid.
Primeiramente, Starrett assinou um contrato com a Paramount, atuando em seis filmes no período compreendido entre os anos de 1930 e 1932. Após a experiência na Paramount, quando teve a oportunidade de fazer o papel principal no filme da MGM, A Máscara de Fu Manchu (The Mask of Fu Manchu) em 1932 (com Boris Karloff), Starrett desanimou um pouco, mas soube que o estúdio da Columbia estava procurando um ator para substituir o grande ator Tim MacCoy para atuar nos filmes de bangue-bangue do estúdio. Nessa época, lembra Starrett, ao tomar conhecimento desse fato procurou incontinenti o estúdio e assinou o contrato. Disse que não queria ser estereotipado, mas que assinaria o contrato por dois anos. O sucesso de Starrett foi tão grande, que sempre que seu contrato estava para vencer, imediatamente o estúdio o procurava para uma renovação. Starrett não queria ser estereotipado como apenas mais um ator de filmes de bangue-bangue. Tentou atuar e fazer filmes de outros gêneros, mas não deu outra, pois o gênero de maior sucesso na época era o faroeste, que hoje caiu no ostracismo, lamentavelmente. Resultado: Starrett fez 131 filmes de faroeste “B” para a Columbia.
A época em que Charles Starrett começou a fazer papéis nos bangue-bangues e filmes de faroeste foi justamente a época de sucesso de outro grande nome: Gene Autry. Aquela era a época dos caubóis cantores. No entanto, por não saber cantar, os filmes de Starrett não refletiram o interesse do público naquele momento, o de ver um caubói cantando. Ele não cantava, mas o estúdio optou por acrescentar às suas películas um novo grupo, “The Sons of the Pioneers”, formado pelos músicos Bob Nolan, Tim Spencer, Hugh e Karl Farr e Len Slye. Este último, antes de se tornar uma das maiores celebridades do mundo, Roy Rogers. Além dos cantores- caubóis, outra mania da época dos faroestes consagrados era a figura do sidekick. Era o parceiro, normalmente uma pessoa hilária, atrapalhada e meio acovardada, que no entanto muitas vezes ajudava o mocinho a sair das situações mais embaraçosas, delicadas e complicadas. Quase sempre dosava tramas com toques de humor, que serviam para atender de certa forma aos órgãos censores da época. Tal fato ajudava a quebrar a tensão e contra-balanceava as cenas tidas como violentas e os enredos considerados pesados para o público infantil. Os sidekicks se destacavam pelos trejeitos e caretas, escorregões, fuga de namoradas solteironas, pelas vozes engraçadas, o jeito de cantar, enfim, tudo que a época permitia e que traduzia sempre a pureza e a ingenuidade temporal, completamente diferente do que presenciamos hoje nas novas séries e programas de TV.
Charles Starrett, na série Durango Kid, quase sempre era chamado de Steve “alguma coisa”. Com exceção de algumas oportunidades, como na produção de 1940 e de alguns episódios, inclusive o primeiro da série, O Retorno de Durango Kid (Return of the Durango Kid) (1945), cujo nome dado para o seu alter-ego foi o de Bill Bladen.
Smiley Burnette foi o mais marcante e o mais conhecido parceiro de Starrett, graças ao seu talento e uma história na indústria do entretenimento de causar inveja a qualquer outro ator. Burnette, também americano, nasceu no dia 18 de abril de 1911, em Sumner, Illinois. Sempre trabalhou com grandes nomes do faroeste, tais como Gene Autry, Sunset Carson, Roy Rogers, dentre outros.
Em 1945, o graduado dos seriados do estúdio da Mascot - um pequeno estúdio que chegou a produzir 24 seriados - o produtor Colbert Clark, que chegou a produzir uma série de sucesso mais ‘moderna’ de western Annie Oakley, em 1954, juntou-se à Columbia como o novo produtor dos filmes de faroeste de Charles Starrett. Inclusive, adicionou o cantor Tex Harding ao elenco dos filmes de Starrett, para substituir os grupos musicais convidados de costume. Colbert Clark então, decidiu reativar a personagem que o próprio Charles Starrett havia interpretado na referida produção de 1940, O Cavaleiro de Durango (The Durango Kid), e transformá-lo numa espécie de Robin Hood mascarado. Na série, o produtor Colbert Clark resolveu colocar ao lado de Starrett o referido cantor, Tex Harding, quando depois disso optou pela formação de um trio de atores, trazendo Dub Taylor para o elenco. Ainda sobre a famosa produção de Clark, Annie Oakley, tratava-se de uma série que tinha como atriz principal a bela Gail Davis, exímia atiradora que andava pelo velho oeste fazendo “shows” e ajudando o xerife local a restaurar a lei e a ordem. Gail Davis aparece no episódio clássico da série Durango Kid, em 1950, Rio Perdido (Trail of the Rustlers), em que existem duas pessoas agindo como o Durango Kid, um deles impostor.
Iniciada a série Durango Kid, o roteirista J. Benton Chaney, afortunadamente, e dando um toque todo especial ao personagem vestido de seda preta, sugeriu a inclusão da máscara negra nos figurinos de Starrett. Este, achou uma brilhante idéia e concordou plenamente com o item adicionado, que dava um certo ar de mistério e aterrorizava os bandidos que iria enfrentar.
A inclusão do item de fetiche que escondia parte do rosto de Starrett foi um estrondoso “frisson” no público e era um elemento indispensável para realçar a figura do seu alter-ego. Ilustre-se que a utilização do item máscara já havia sido popularizada em inúmeras personagens, principalmente na da personagem “O Zorro”, que foi criada por Johnston MacCulley, um escritor considerado medíocre, mas que de certa forma revolucionou o mundo do entretenimento ao introduzir a figura do alter-ego. A máscara, de uma maneira geral, foi apresentada ao público mundial praticamente graças ao intelecto e à visão de um dos maiores nomes da história inicial do entretenimento, o ator de filmes de aventura e também produtor, Douglas Fairbanks, máxime na bem-sucedida produção, A Marca do Zorro (The Mark of Zorro) (1920), baseada na personagem de “pulp fiction” criada pelo famoso escritor Johnston McCulley.
Em 1946, os atores adicionados por Colbert Clark saíram de cena para a estréia na série do famoso “sidekick”, Smiley Burnette, que não mais abandonaria Charles Starrett, acompanhando-o até o final de sua carreira artística. Famoso pelos papéis engraçados, pois sempre interpretava uma figura hilária nos episódios da série, Burnette, nos créditos dos filmes em que participava, antes de atuar ao lado de Starrett, era muitas vezes creditado como: George ‘Smiley’ Burnette, Lester ‘Smiley’ Burnette, ou simplesmente, Lester Burnette. Burnette era apelidado de “Ole Frog”.
A série Durango Kid começou com o episódio A Volta de Durango Kid (The Return of the Durango Kid), no ano de 1945, e iria durar cerca de sete temporadas inteiras. As produções foram concretizadas no período compreendido entre os anos de 1945 a 1952, com exatos 64 episódios, sendo o último episódio Depoimento Acusador (The Kid From Broken Gun).
Como toda série produzida, altos e baixos também permearam sua história. Um dos ingredientes fundamentais que contribuiu para o sucesso de Durango Kid foi a colaboração do dublê (“stuntman”) Jock Mahoney (Jacques Mahoney ou Jack Mahoney), que substituiu Ted Mapes. Eles fizeram com que as cenas de lutas e perseguições ficassem mais interessantes e ousadas. Mahoney já era bastante conhecido como dublê e também ficou mais famoso por suas inúmeras participações em séries de western feitas para a TV nos anos 50 e mais ainda pelas curtíssimas séries: The Range Rider, de 1951 a 1953 e Yancy Derringer, de 1958 a 1959. Jock Mahoney vestiu a máscara negra de Durango Kid em incontáveis cenas de ação. Pela semelhante compleição física, o público dificilmente poderia perceber a diferença na troca durante as cenas mais perigosas.
Apenas para ilustrar, a série Range Rider era uma série de western de meia-hora voltada principalmente para o público infantil e mostrava as aventuras do mocinho vivido por Jock Mahoney e seu fiel companheiro Dick Jones, interpretado pelo ator Dick West. Já Yancy Derringer é também um “western” de meia-hora, mas sobre um cavalheiro refinado e também jogador profissional que havia acabado de retornar à Nova Orleans, após a Guerra Civil, e que pela necessidade e premência de oficiais do governo, tornou-se um agente secreto do Velho Oeste, trabalhando com o seu parceiro e fiel companheiro, o índio Pahoo-Ka-ta-Wha, para acabar com a corrupção e os malfeitores que atentavam contra a ordem pública e o estado de direito. Charles Starrett uma vez falou que sempre teve os melhores dublês e nunca deixou de asseverar a todos a fantástica contribuição que Jack Mahoney trouxe para aumentar o sucesso da série, indiscutivelmente.
Charles Starrett casou-se com Mary McKinnon em 1927, foi pai de gêmeos em 1929 e faleceu aos 82 anos de idade, precisamente no dia 22 de março de 1986 em Borrego Springs, Califórnia, EUA. Apesar dos implacáveis punhos do Durango Kid, Starrett lamentavelmente perdeu a luta final para um adversário ainda mais implacável, o câncer. Já havia deixado as telas há bastante tempo, no ano de 1952. Ao se aposentar, era um homem rico e mais ainda por haver herdado a Companhia de Ferramentas “Starrett”, ainda hoje uma das líderes do mercado mundial no ramo, tocada por seus descendentes. Starrett nasceu num mês de março e morreu igualmente num mês de março, uma característica bastante peculiar que somente ocorre com os grandes astros. “O Velho Durango”, apesar da sua condição financeira invejável, pois soube administrar como poucos tudo aquilo que ganhou na vida, foi sempre um ótimo exemplo de dignidade e de simplicidade. Seu corpo foi enterrado, mas o seu espírito permanecerá sempre na memória dos fãs e irá testemunhar a colheita de todos os frutos que nasceram e ainda nascerão das sementes por ele plantadas. Sua dignidade, seu talento e seu exemplo de vida jamais serão enterrados, pois seus fãs sempre darão testemunhos incontestáveis da sua vida e do seu talento por todas as gerações, mantendo sempre viva aquela entidade quase que surreal, mascarada e misteriosa, o Durango Kid.
Assistir a algum episódio da série Durango Kid nos dias de hoje pela TV é impossível. Não há interesse das empresas nesse tipo de gênero. Também não é tarefa das mais fáceis a aquisição de boas cópias de episódios. As grandes empresas comerciais que vendem episódios da série, restringem-se a manter nas suas prateleiras, três, no máximo quatro títulos que foram lançados e que somente podem ser encontrados com o som original, sem legendas e sem as nostálgicas vozes da dublagem feita no Brasil. Quanto aos episódios dublados, apenas se consegue obter a preço de ouro das mãos de colecionadores brasileiros, cujas cópias muitas vezes deixam muito a desejar e são alteradas propositalmente com a inclusão do nome, telefone, endereço ou logomarca do colecionador. Principalmente no início e no final dos créditos, o que é um desrespeito para com os consumidores e fãs do gênero. Outras vezes, as cópias desses colecionadores foram mutiladas ou telecinadas, num processo bastante primitivo, sem a conservação ideal do rolo matricial.
Curiosidades
- Antes de dar vida ao personagem Durango Kid, Charles Starrett foi testado pela Columbia para viver a personagem de um caubói médico.
- Charles Starrett e Smiley Burnette começaram a trabalhar juntos, ambos com o pé esquerdo, pois na primeira participação da dupla não havia aquela química tão necessária às duplas. O clima não era muito amistoso entre os atores, talvez pela franqueza de Smiley Burnette, que muitas vezes falava o que pensava sem a preocupação de agradar ou ferir quem quer que fosse. Com o tempo e a convivência, os atores aprenderam a se respeitar mutuamente e colocaram as vaidades de lado, firmando um pacto de compromisso para o bem e o sucesso da série Durango Kid, terminando como bons amigos fora do estúdio.
- A série Durango Kid foi feita especialmente para a telona, na categoria de filmes de western na categoria "B". Eram produções de baixíssimo orçamento na época.Posteriormente, com a massificação da tevê, os filmes passaram na telinha.
- Starrett fez 131 B-Westerns para a Columbia entre 1935 (começando por GALLANT DEFENDER) e 1952 (seu último foi KID FROM BROKEN GUN), tratou-se de um recorde na época, considerando a longevidade e a quantidade de produções para uma estrela do western em apenas um único estúdio. Entre 1937-1952, Starrett sempre esteve entre os dez mais bem-sucedidos financeiramente do gênero western. Isso só não ocorreu no ano de 1943.
- Antes de Jock (Jack) Mahoney, o dublê que fazia as cenas de perigo no lugar de Starrett, encarnando o Durango Kid, era o dublê Ted Mapes, que não era tão ágil e tão bom quanto seu sucessor.
- Milhares de colecionadores de filmes e vídeos ainda nutrem a esperança de verem seus raros acervos da filmografia de Starrett completos um dia, pois muitos filmes estrelados por ele ainda se encontram literalmente trancados a sete chaves nos estúdios da Columbia. Somente alguns filmes foram ao ar pela televisão e através dos canais americanos "Movie Channel" e "Western Channel". Muita coisa ainda está inédita na telinha, o que é uma pena e com certeza deixa os fãs com água na boca.
- Perguntado um dia se não estava arrependido de ter tido seu nome sempre associado à figura do personagem Durango Kid, Charles Statrrett respondeu: "Como eu poderia me arrepender disso? Antes de interpretar o Durango Kid eu percorri um longo caminho. Interpretá-lo foi uma boa fonte de lucro. Ademais, isso só me fez bem!"
- Os últimos filmes da série Durango Kid foram editados com cenas emprestadas de outros filmes da própria série. As duas justificativas para isso repousam nos fatos de que eram necessários para compensar o tempo perdido e para economizar dinheiro.
- Uma das últimas exibições de Durango Kid no Brasil foi pela TV Pampa de Porto Alegre/RS em 1984. Na época a emissora era afiliada da Rede Manchete.
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