BATMÓVEL GIGANTE DA MATTEL

Qual o melhor local para expor as novas miniaturas de Batman e Robin da Mattel, senão no interior do mais famoso carro da história do entretenimento? Pois bem, ao adquirir as figuras da dupla dinâmica, não resisti e comprei também o Batmóvel.



Não obstante ser de plástico, a escala é a ideal para abrigar as figuras de ação da dupla dinâmica. A réplica mede exatos 50 cm e não é brinquedo para criança, mas item colecionável para adultos. Baseada na criação de George Barris, toda a parafernália e equipamentos da célebre série de tevê da década de 60 integram o veículo. Lamentavelmente, por razões contratuais, trata-se de uma exclusividade de determinada loja de brinquedos pertencente a uma corporação americana e o preço é bem salgado e somente agora encontrado em sítios de leilão virtual.

Considere-se uma pessoa de sorte se conseguir obter essa miniatura, além das restrições comerciais (não se deve esquecer de que aqui no Brasil o simples fato de adquirir algo no exterior e ter esse algo enviado não garante seu recebimento), não podemos olvidar a proibitiva alíquota de 60% de imposto de importação, mesmo que não encontremos o produto em lojas brasileiras. É Brasil, fazer o quê?
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SANTAS CABEÇAS BALANÇANTES, BATMAN!

Dentre as febres na cultura popular e no mercado de colecionadores de action figures e estátuas estão os chamados “Bobbleheads” ou também denominados “Wobblers”, um tipo de brinquedo colecionável. Os “Bobbleheads” são os cabeções, aquelas estátuas ou figuras de personagens animadas, celebridades esportivas e do cenário político ou da cultura pop de uma maneira geral, que são caracterizadas por uma cabeça enorme, desproporcional em relação ao corpo. Essas cabeçonas são conectadas através de um fio flexível, mola ou material equivalente, que permite o movimento para cima e para baixo ou para os lados, ao simples toque da parte superior, ou um leve tapinha na cabeça, que a faz balançar quase sem parar. A origem das cabeçonas vem principalmente das retratações de celebridades esportivas, máxime do beisebol americano e hoje é item colecionável bastante ofertado aos próprios fãs dos esportes que frequentam as arenas e os estádios onde ocorrem os eventos esportivos nos Estados Unidos. Aqui no Brasil as cabeçonas sempre foram bem populares em réplicas de cães e utilizados como acessórios no interior dos veículos. Hoje o mercado movimenta uma significativa fortuna e existem colecionadores específicos que se especializaram apenas nessas representações.

Aproveitando o mercado e o espaço entre os colecionadores, a DC lançou no mercado os cabeções das personagens da série “Batman”, dos anos 60, com réplicas de Adam West e Burt Ward, a dupla dinâmica; a Mulher-Gato (Julie Newmar) e o Curinga (Cesar Romero), por ora.

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NAMOR, O PRÍNCIPE SUBMARINO DA DARK HORSE

“Ele é Rei dos Mares…meio peixe, meio homem, também domina os ares…Nobre Submarino, Real Namor, dos mares é Senhor…”

Não há nenhum outro sentimento a não ser a pura nostalgia e o marejar dos olhos quando assistimos ao desenho injustamente denominado de “desanimado” da Marvel de “Namor, O Príncipe Submarino”. A personagem, que se intitula Senhor dos Sete Mares, consegue se comunicar telepaticamente com peixes, destaca-se pela sua imponência, arrogância e prepotência, às vezes com o tridente encantado, o símbolo do poder imperial de Atlântida, às vezes em busca dele, visando retomar o reino que lhe é de direito, e que simplesmente é ameaçado por algum ilegítimo usurpador. Namor está sempre na agradável companhia da inesquecível Lady Dorma, combatendo seus inimigos mais ferrenhos, como Zantor e Attuma. Namor é a mais antiga personagem da Marvel Comics, um dos primeiros super-heróis dos quadrinhos, criado em 1939 pelo desenhista Bill Everett, que também criou o Demolidor (Daredevil) . A origem da personagem está relacionada à lendária Atlântida. Namor, o filho da princesa Fen — herdeira direta do trono de Atlântida, e filha do Imperador Thakorr — e do marinheiro norte-americano Leonard McKenzie é um humanóide da espécie Homo Mermanus , isto é, meio peixe, meio homem, como cantado na inesquecível canção da série animada, do final da década de 60. A mãe de Namor se parecia com os seres da superfície, e por isso acabou se envolvendo com eles. Já os demais conterrâneos de Namor possuem a pele azulada, como seu fiel conselheiro e aliado, Lorde Vashti. 406px-Invaders_

No início de suas revistas em quadrinhos, Namor pertenceu ao grupo dos Invasores, heróis que lutaram na segunda guerra, como o Capitão América, o Tocha Humana Original (que não era Johnny Storm, mas um andróide criado pelo Professor Phineas T. Horton para propósitos científicos), os X-Men, os Defensores e os Vingadores. Além de conseguir respirar debaixo d'água, seus poderes incluem sobre-humana agilidade dentro da água, força descomunal, possibilidade de perfurar rochas submarinas como se fora uma broca humana, além da capacidade de voar por meio de dois pares de pequenas e resistentes asinhas que possui em cada um dos calcanhares.

Namor foi reintroduzido no Universo Marvel por Stan Lee, só que desta vez como um vilão, na revista The Fantastic Four # 4 (Quarteto Fantástico nº 04), quando passou a sentir uma atração sexual muito grande por Sue Storm, a Mulher Invisível e depois surgiu na revista dos Vingadores. Em confronto com esse grupo, aliás, ele foi o responsável pelo também ressurgimento do Capitão América, ao jogar na água o bloco de gelo em que o herói ficou preso, e de onde foi libertado pelos Vingadores, o que passou ao largo no incompleto, infiel e incoerente roteiro da última produção cinematográfica, que perdeu a oportunidade de alargar o leque de alternativas para a utilização de Namor, o que descarta, por ora, talvez, a adaptação do herói para a tela grande, até porque existe um projeto na geladeira desde 2009.

MDSC01570DSC01568as, vamos ao que interessa, miniaturas! A Dark Horse, uma empresa fundada em 1986 e que evoluiu graças à atitude de seu fundador, Mike Richardson, e um cartão de crédito com limite de dois mil dólares, utilizado para abrir uma loja especializada em quadrinhos, a Pegasus Books, na pequena cidade de Bend, no Estado do Oregon, lançou no mercado, no ano de 2012, em estilo retrô, a estátua em resina de Namor, o Príncipe Submarino, com seu tridente. Trata-se de uma figura bastante apurada e detalhada, medindo aproximadamente 16 (dezesseis) centímetros. A figura vem numa lata ilustrada lindíssima e está simplesmente fantástica, um item raro e que não pode deixar de figurar numa coleção que se preze, esculpido pelo famoso Estúdio YOE!, um dos mais competentes da indústria do entretenimento e licenciado pelas grandes companhias da animação. A figura de Namor é a número 2 de uma série de outras personagens Marvel, tais como Hulk, Homem-Aranha, Capitão América, Homem de Ferro, dentre tantas outras que compõem o maravilhoso universo dos super-heróis.

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CORREDORES MALUCOS DE HB DA KONAMI

DSC01561Sindicada, a série animada “Corrida Maluca” "(Wacky Races – 1968, ano em que nasci), fez parte da grade da televisão brasileira em quase todas as emissoras de canal aberto, hoje com DVD lançado pela Warner Bros, como parte integrante da Coleção Hanna-Barbera, que traz todos os 34 episódios na sua dublagem antiga, cada um deles retratando uma corrida pela disputa do campeonato do “volante mais biruta do mundo”. A dublagem original brasileira foi da competente TV Cinesom do Rio de Janeiro, preservada no DVD à venda. O narrador era Neville George; Dick Vigarista, Medonho e os Irmãos Rocha eram dublados por Domício Costa; o Professor Aéreo era a voz de Cauê Filho; a glamorosa Penélope Charmosa tomou emprestado a voz de Miriam Thereza; DSC01560Clyde e Peter Perfeito foram dublados por Luís Carlos de Moraes; Ring-Ding por Pádua Moreira e Dum-Dum era a voz de Mário Monjardim. A série fez tanto sucesso pela riqueza de suas personagens e a presença das máquinas malucas pilotadas que gerou ainda duas spin offs: Máquinas Voadoras (Dartardly & Muttley and Their Flying Machines, 1969, com Dick Vigarista e Muttley) e Os Apuros de Penélope (Perils of Penelope Piststop, 1969, com Penélope Charmosa, Bomba Bala, o carro da Quadrilha da Morte e os sete anões mafiosos que a integravam: Clyde, o baixinho e líder da quadrilha; o beiçudo Rug-Bug; Danny; o carrancudo Mac; o simpático Kurby; Willy e o bobão Dum Dum). O sucesso da série animada é contemporâneo. Para que se tenha uma ideia, um dos filmes publicitários mais assistidos e comentados no país foi o “Peugeot 208 - Corrida Maluca”, onde um veículo da marca francesa é perseguido pelas personagens baseadas na série, caracterizadas como se verdadeiras fossem, e o veículo consegue escapar dos perseguidores e das marmotas de Dick Vigarista. Um filme produzido pela Y&R, disponível no YouTube e no sítio eletrônico da própria Peugeot do Brasil.

Também a Konami, que é uma fabricante japonesa especializada em brinquedos, cartões, anime, móveis para videogames e games, além de trabalhar com educação física em vários clubes no Japão, no ano de 2003, lançou a coleção completa dos volantes birutas e suas respectivas máquinas de corrida em réplicas de resina simplesmente fantásticas e perfeitas, todas na escala aproximada de 1:64, produtos esgotados no mercado mundial.

Aplicando-se o mesmo critério da categoria principal do automobilismo mundial, a Fórmula 1, o prêmio de “volante mais biruta do mundo”, em tese, porque há controvérsias, deveria ir para os Irmãos Rocha, Rocha e Cascalho,  pilotando o Carro de Pedra, coincidentemente, o carro nº 1. Os Rocha venceram três corridas, foram vice em oito e terceiro colocados em outras três. No total, a dupla computou 264 pontos, 21 a mais que o vice-campeão, Rufus Lenhador. Os corredores e suas máquinas eram os seguintes: a) Carro nº 1: O Carro de Pedra, pilotado pelos Irmãos Rocha, dois homens das cavernas, um carro de pedra que lembra alguns carros da série Os Flintstones; b) Carro nº 2: O Cupê Mal-Assombrado (algumas vezes mencionado pelo narrador como Cupê Maldito), pilotado pelos Irmãos Pavor, Medinho e Medonho, era um carro cercado de fantasmas, que parecia a junção de um carro antigo com uma torre de um castelo da Transilvânia, que oculta no seu interior um dragão, uma serpente marinha, uma bruxa, uma cobra que se enrosca e substitui um pneu furado, entre muitas outras criaturas; c) Carro nº 3: O Carro Cheio-de-Truques, pilotado pelo Professor Aéreo, um cientista louco, mas com um grande senso de humor, cujo carro pode ser convertido em muitas outras máquinas ao simples toque de um botão; d) Carro nº 4: A Lata Voadora (também denominada de Lata Escarlate), que era um carro-avião vermelho, pilotado pelo Barão Vermelho, baseado no famoso aviador; e) Carro nº 5: A Gatinha Manhosa, que era um carro guiado por Penélope Charmosa. Era um carro rosa com linhas femininas, que possuía várias engenhocas que ajudavam Penélope a manter-se bonita durante as corridas; f) Carro nº 6: O Carro Tanque, um carro híbrido, era a junção de um tanque e de um jipe pilotado pelo Sargento Bombarda e pelo Soldado Meekley (também grafado Mickley); g) Carro nº 7: O Bomba Bala ou Carro-à-Prova de Bala, era conduzido pela Quadrilha de (da) Morte, um grupo de simpáticos mafiosos, cada um com características bem peculiares e que lembravam os Sete Anões; h) Carro nº 8: A Carroça a Vapor, que era conduzida pelo agricultor Tio Tomás e pelo covarde urso Chorão, campeões de Brejo Seco. Estas personagens foram baseados na Família Buscapé; i) Carro nº 9: O Carro de Linhas Arrojadas (ou Carrão Aerodinâmico), que era um dragster pilotado por Peter Perfeito, um perfeito cavalheiro. Peter Perfeito sempre se gabava de ter o carro mais poderoso de todos, chegando até chamá-lo de indestrutível algumas vezes, mas ao final a verdade era outra; j) O Carro-Tronco, que era um carro de madeira com rodas que eram serras, pilotado por Rufus Lenhador e pelo seu escudeiro, o castor  Dentes-de-Serra e, finalmente, a sensação da série animada, k) Carro nº 00: A Máquina do Mal, que era pilotada por Dick Vigarista e por Muttley (algumas vezes erroneamente chamado de Rabugento, no Brasil), seu companheiro canino, que muitas vezes chantageava seu dono para realizar as trapaças em troca de um carinho, umas cocegazinhas na barriga e que tentam vencer a todo o custo, fazendo todo tipo de trapaça, sem lograr êxito.

A coleção da Konami é maravilhosa e por sorte, acaso alguém encontre algum dos veículos à venda, pois como disse, já esgotou, prepare-se para pagar algo em torno de cem dólares por cada miniatura.

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About Me!

Sou uma pessoa feliz, amo muito a vida e dela sou aprendiz; Tenho várias paixões, entre elas: Colecionar MINIATURAS, mas, como qualquer um, possuo imperfeições; se os caminhos desta vida ainda não sei de cor, pelo menos busco, a cada dia, tornar-me alguém melhor.

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