MINIATURAS DO CAPITÃO AMÉRICA

Captain_America_Movie_Poster_2_by_hobo95[1] Prestes a estrear, agora no mês de julho, aproveitando as férias escolares, “Captain America, The First Avenger”, deverá ser mais um grande sucesso de bilheteria. Mais uma personagem dCaptain-America-movie-poster1[1]o Universo Marvel, das histórias em quadrinhos, agora na telona. Chris Evans, o mesmo Tocha Humana do Quarteto Fantástico do cinema é Steve Rogers, um rapaz raquítico que aceita participar de um experimento secreto, o super soro capaz de criar o super soldado, ambientado durante a Segunda Guerra Mundial e que vai enfrentar a Hydra, uma organização com propósitos malévolos liderada pelo Caveira Vermelha. 

A Hasbro detém os direitos de licença das miniaturas do filme e já tratou de disponibilizá-las no mercado nacional. Inicialmente, foram lançadas quatro figuras de ação básicas, miniaturas individuais: 01 – Capitão América com escudo de duas lâminas; 02 – Capitão América com lança-míssil; 03 -  Capitão América com escudo e armas e 04 – Bucky com mochila-foguete que se abre.

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Mas não é só, nessa primeira leva de produtos licenciados, a Hasbro também disponibilizou três versões luxuosas: 01 – Capitão América Missão Ataque à Fortaleza; 02 – Capitão América Paraquedista e 03 – Capitão América Ataque Alado.

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Como já havia feito com as produções Homem de Ferro 2 e Thor, a Hasbro aproveitou e lançou o boneco de ação do Capitão América também no tamanho de 20 cm, uma beleza de miniatura, a exemplo das mencionadas. São produtos colecionáveis que logo, logo irão desaparecer das prateleiras das lojas.

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RODAS QUENTES E CARRO DESAFIO

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A Hot Wheels não para de surpreender e a cada ano que passa vai se consagrando como a melhor opção para os colecionadores do ramo de miniaturas de vDSC00014eículos no país. A exemplo do que já havia feito no ano passado (2010), quando “marcou um SP2 de placa”, ao lançar a miniatura na cor abóbora, um dos mais orgulhosos projetos da indústria automobilística brasileira, desenhado e desenvolvido inteiramente no Brasil, agora, neste ano (2011), marcou uma “Brasília de placa”, lançando a versão do veículo nacional na cor azul, com pára choque esportivo, é verdade, mas uma felicíssima ideia. Um dos maiores consumidores do mundo da Hot Wheels, o Brasil, não podia ser homenageado de forma diferente, tanto que essa Brasília está na lista da Mainline da Hot Wheels como um dos muitos carros “desafios” deste ano, que terão um valor colecionável acima da média das demais miniaturas da linha principal da fabricante. 

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O automóvel VW SP2 (1.700 cm³) foi lançado no ano de 1972 pela indústria automobilística brasileira. Um veículo esportivo de linhas originalíssimas, elegantes e contemporâneas, orgulhosamente desenvolvido exclusivamente para o mercado nacional, concorrente dos Pumas VW, produzidos pela Puma, que utilizava a mesma mecânica e plataforma que o Karmann Ghia cupê e o TC, inspirado no Porsche 911. Como miniatura, foi uma das fascinantes estreantes da Mainline da Hot Wheels no ano de 2010. 

Já o automóvel VW Brasília, lançado pela indústria automobilística em 1973, era uma mini perua que possuía uma grDSC00012ande área envidraçada, garantia ótima visibilidade e excelente espaço para os passageiros, sua versão era comercializada com o motor 1.600 e encantou o consumidor brasileiro, tanto que se tornou a principal opção dentro da linha VW, chegando a ser o carro nacional mais vendido na sua época inicial e um dos maiores e indiscutíveis sucessos que o mercado nacional já viu. Este ano, a Hot Wheels inseriu o veículo na sua Mainline e a sua caçada já supera a busca por qualquer Super T-Hunt nas lojas de brinquedos e departamentos.

Acaso tenham sorte, como eu, de encontrar essas duas miniaturas, saibam que já são verdadeiras raridades. Não morram de inveja!

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“CARROS 2” ULTRAPASSA “CARROS” EM DIVERSÃO E EMOÇÃO

Acabei de ver “Cara8cm0a55jb2ytgkwwhzh29hqd[1]ros 2” em 3D. Uma animação fantástica. As duas primeiras sessões da tarde estavam simplesmente lotadas, filas absurdas e muita gente, crianças e muitos adultos também. Somente consegui ingresso para o horário da terceira sessão. Crianças vestidas com as figuras do Relâmpago McQueen estampadas nas camisetas era o que mais se via. Parece-me que os pais estavam muito mais ansiosos por assistir à animação do que os próprios filhos. É, a franquia “Cars” é um sucesso indiscutível e, pelo visto, continuará ainda por muito tempo como um dos maiores fenômenos da animação mundial, graças à competência da Disney Pixar e do Diretor John Lasseter, que tem uma bagagem cultural e uma macro visão globalizada acima da média americana, talvez a fórmula de sucesso da franquia entregue nas suas competentes mãos.

O filme começa com bastante suspense, com uma mensagem quase ininteligível de um agente secreto para o seu quartel general, para depois passarmos para um cenário de ondas caudalosas, uma cena em alto mar. A bordo de um barco do universo de ‘Carros-2-Poster-2-brasil-550x807[1]Carros 2” está o agente secreto britânico Finn, Finn McMíssil, que tenciona se encontrar com o autor da mensagem secreta. No melhor estilo dos filmes de James Bond, o agente Finn McMíssil  é um carro cheio de Finn_sidebar[1] surpresas, tais como os carros dos filmes de 007. Misture um Volvo P1800 com o BMW 507 e o Aston Martin DB5 e o resultado qual é? Finn McMíssil. O agente descobre numa plataforma de petróleo, local de encontro marcado pelo agente que enviou a mensagem, que alguns vilões estão  desenvolvendo Professor Z[1]uma arma secreta, uma câmera de vídeo, mas antes de descobrir mais coisas, surpreende-se ao ver seu colega de profissão transformado em bloco de sucata e revela sua presença, sendo perseguido pelos capangas do Professor Zundapp (Professor “Z”), um micro carro, na  verdade  um Zundapp Janus. O nome Zundapp vem da fabricante alemã especializada em motocicletas. Aliás, assim como “Carros”, “Carros 2” aguça a curiosidade de todos aqueles que, como eu, são aficionados pelo universo do automobilismo. Por trás da animação está toda a riqueza da cultura da indústria automobilística mundial e curiosidades bem interessantes, parte da história do automobilismo e da espionagem mundial, a partir do aprofundamento e identificação de cada personagem, inclusive veículos produzidos pela AMC American Motors Company. Ingredientes revelados a partir da notória paixão do responsável por “Carros 2”, John Lasseter, um diretor de animação fissurado em filmes de espionagem e automóveis.

Concomitantemente à trama de espionagem, o Relâmpago McQueen está de volta a Radiator Springs para um descanso merecido, após ganhar a sua 4ª Copa Pistão. Fica subentendido que o grande Hudson Hornet (Doc) “faleceu” e não está mais entre as personagens e habitantes da cidadezinha. Quando em momento de descontração num ambiente badalado da cidade, ao ladoMiles Axlerod[1] da namorada Sally, Relâmpago e as personagens, principalmente  Mate, são surpreendidos com uma reportagem sobre Sir Miles Eixodarroda, ex-barão do petróleo, que após sobreviver em local inóspito, sem gasolina, conseguiu desenvolver um combustível alternativo, o Allinol, convertendo-se num carro elétrico e para promover o novo combustível alternativo, ecologicamente correto, promoverá três corridas para o Circuito Grand Prix, onde foram convidados os melhores pilotos do mundo, inclusive o Fórmula 1 italiano, Francesco Bernoulli e McQueen, que inicialmente declinou do convite, mas ao Francesco_Bernoulli_Cars_2[1] presenciar o esnobe Francesco Bernoulli fazer pouco caso de Mate, que telefona para o programa ao vivo, direto de Radiator Springs, para defender o amigo Relâmpago de que teria rejeitado o convite por supostamente temer o adversário, aceita o convite no ar. Dessa forma, McQueen e toda a equipe de corrida, inclusive Mate, decolam para Tóquio, no Japão, para a primeira corrida do Grand Prix. Na sequência, as corridas serão na Riviera Italiana e Londres, com cenários fantásticos e impressionantes no modo 3D. Na festa de apresentação dos pilotos, ainda em Tóquio, Mate, com seu jeito inocente e matutão, envolve-se em várias confusões, chegando a atrair comentários dos participantes e a envergonhar o amigo Relâmpago, que inicialmente fica constrangido com o comportamento do guincho.

Dentre essascars-2-c2cs_RodTorqueRedline1_2-per16n-2_R_rgb-Small[1] confusõe03[1]s, Mate se vê envolvido na trama de espionagem a partir do encontro casual com o contato do espião  Finn McMíssil, o americano Rod Torque Redline, uma mistura de Dodge Challenger com Ford Mustang, que acuado por vilões, acopla  um engenho dotado de informações para o prosseguimento das investigações e futuro deslinde da trama, justamente no chassi de Mate, que será confundido como se fora um espião americano e o contato de Finn McMíssil e Holley Caixadibrita, a inexperiente ajudante do espião britânico, que lembra um Jaguar XJR-15  e se diz “namorada” de Mate, que até marca um encontro com ela no Grand Prix de Tóquio.

O resto eu não vou contar, senão perde a graça. Vejam “Carros 2”! É uma  animação sensacional que traz centenas de novas personagens que certamente irão engordar mais ainda os bolsos dos responsáveis pela produção e detentores dos direitos, principalmente na linha de miniaturas licenciadas “die cast”. São tantas personagens novas e variações dos já conhecidos veículos que faltará espaço na prateleira dos colecionadores. Miniaturas como a da Rainha, um Rolls-Royce suntuoso, Mama Topolino, Papa Pinion IV, Papamóvel, Miles Eixodarroda, A Petrov, Maserato, Finn Mcmíssil com Hidrofólio e tantas outras variações de Mate, barcos, botes, helicópteros, torcedores, aviões, vilões e companhia limitada…haja economia para a aquisição de tantas miniaturas!  

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MAIS UM ADVERSÁRIO DO RELÂMPAGO McQUEEN

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Dentre os novos adversários nas pistas de corrida do mundo todo, agora em busca do título mundial do Grand Prix, não estão mais o Rei e nem o Chick Hicks. Na nova animação, o Relâmpago McQueen, numa trama que mistura espionagem, ação e confusões protagonizadas por Mate, ele e seus amigos agora viajam pelo mundo e McQueen enfrenta vários outros pilotos de expressão, tais como: Nigel Marcha, Max Chinelo, Shu Todoroki, Miguel Camino, Lewis Hamilton, Raoul Ligerrô e Francesco Bernoulli, este, um Fórmula 1.  “Carros 2” estréia nesta semana, dia 23 de junho, aqui no Brasil. Já adquiri o disparador Shu Todoroki. É esperar e assistir logo na estréia! 

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CAUBÓI NA ÁFRICA (COWBOY IN AFRICA)

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O título dá a impressão de que se cometeu algum engano. Um caubói na África? O que é que um caubói, aquela figura que nos remete normalmente ao Velho Oeste, ao estado americano do Texas, principalmente nos idos anos de 1880, poderia estar fazendo na África? No Continente Africano, no habitat natural de animais selvagens como: leões, zebras, elefantes, girafas, enfim, vida selvagem na sua concepção mais apropriada. A  produção que leva esse título, baseada num longa metragem e ambientada na década de 1960, contemporânea  à  sua produção, muito bem dirime essa possível dúvida quanto ao aceDSC05553rto do título. Estamos falando de uma das melhoreclip_image001[7]s séries da televisão americana produzidas pela ABC, no final dos anos 60, que originalmente ia ao ar nos Estados Unidos às segundas-feiras e passou a visitar os lares de milhares de americanos das 7:30h às 8:30h, a partir do mês de Setembro de 1967 até o mês de Setembro de 1968. Assim, os americanos e depois o mundo passaram a acompanhar as aventuras de Chuck Connors (Jim Sincalir), Tom Nardini (John Henry), Ronald Howard (Howard Hayes) e Gerald G. Edwards (Samson), por 60 (sessenta) minutos na semana, durante 26 (vinte e seis) episódios, numa única temporada, além da participação especial de  várias celebridades da época, atores convidados como: Yapher Kotto, Anne Baxter, Edward Mulhare, Louis Gossett Jr., Todd Martin, Michael Ansara, dentre outros.

Após Chuck Connors (O Homem do Rifle e O Marcado) confirmar todo o seu talento numa das melhores produções de western, n[ RIDE BEYOND VENGEANCE POSTER ]a minha opinião, Ride BeyoDSC05566nd Vengeance (1966), quando demonstrou mais uma vez sua competência indiscutível, protagonizando a personagem Jonas Trapp, um homem de princípios, coragem e força, vítima de uma violência covarde,  sendo confundido como ladrão de gado e queimado com ferro de marcar reses com a letra “T”, de “Thief” (ladrão), por ninguém menos do que Bill Bixby, o David Banner da série de sucesso,“O Incrível Hulk”, Connors pensava em fazer algo diferente, não que não gostasse das personagens e das séries e filmes de faroeste que protagonizara, todos sempre um sucesso indiscutível, mas talvez um gênero que não fosse o faroeste. A resposta veio no convite do produtor Ivan  Tors para  que ele fosse o protagonista principal de uma nova série de aventura, Caubói na África.  Ambos já haviam trabalhado juntos na produção cinematográfica da MGM, Flipper, em 1963. Caubói na África era uma espécie de show de aventura, misturada ao gênero faroeste, um faroeste-aventura moderno, ambientado na década de 1960, no Quênia e  uma spin off do longa metragem produzido pelo próprio Ivan Tors em 1966, Africa – Texas Style!, cujo ator principal no filme foi Hugh O´Brian (ninguém menos do que o Wyatt Earp da série televisiva dos anos 50, The Life and Legend of Wyatt Earp – 1955/1961, que teve 226 episódios) e John Mills, dirigidos de modo basclip_image001[9]tante competente por Andrew Marton, num roteiro de Andy White. Um filme que retrata de modo acurado a  África daquela éDSC05571poca, principalmente porque o foco da produção repousava na atmosfera do cenário, na geografia africana, com seus então milhares de animais selvagens.  Mas voltando à nova série, Connors iria viver um campeão de rodeios americanos, Jim Sinclair, ao lado de seu parceiro navarro, John Henry e do Comandante Hayes, este, um britânico, proprietário de um rancho na África, determinado a provar que a melhor maneira de proteger animais selvagens seria mantê-los em currais para evitar danos e descontrole nas pastagens e transformar a atrasada economia africana num celeiro de prosperidades, já que adotara o país como seu lar. Seu intuito era ensinar aos nativos afro-americanos, o Povo Masai,  como domesticar animais selvagens ao estilo americano, para propiciar o comércio sustentável da carne e do abate desses animais e preservar as espécies em extinção. Uma preocupação bastante contemporânea.

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Chuck Connors receberia US$25,000 (vinte e cinco mil dólares americanos) por cada episódio de 60 minutos, mais um percentual sobre os lucros, o que era uma quantia superior a qualquer outra até então paga a uma estrela de produções de faroeste, com exceção de James Arness, renomado por viver o Xerife Matt Dillon, da série de tevê dos anos 1950, Gunsmoke (A Lei do Revólver, 1955/1975), encerrada com 635 episódios e cinco telefilmes, da qual a primeira opção para o protagonista era John Wayne, que rejeitou a proposta, mas indicou seu amigo James Arness, que já havia trabalhado com ele em algumas produções cinematográficas e introduziu o amigo numa participação na abertura do primeiro episódio, quando a produção era em preto e branco e somente tinha a duração de 30 minutos. Pouca gente sabe que Arness tinha um irmão mais novo, Peter Graves, o agente Jim Phelps, da série “Missão Impossível”, substituto do ator Steven Hill no comando da série, que teve uma longevidade no período de 1966-1973, com 172 episódios.

Caubói na África foi filmado na África e na Africa U.S.A. (África Americana), esta, uma propriedade de 260 acres, rancho, zoológico, centro de pesquisas, hospital e criadouro, localizado 50 milhas a nordeste de Los Angeles, em Soledad Canyon. Como já tivemos a oportunidade de escrever sobre Daktari neste blogue, a África americana era o lar da macaca Judy, apreciadora de café e do leão vesgo Clarence, bem como de outros animais selvagens, girafas, elefantes  e rinocerontes.

DSC05567 Um elemento importante em Caubói na África, já utilizado na série, “O Homem do Rifle” (The Rifleman, de 1958/1963), com 169 episódios de 30 minutos, também protagonizada por Chuck Connors, no papel do pequeno fazendeiro e ás do gatilho e manejo do rifle, Lucas McCain, era a relação entre pai “adotado” e filho,  travada entre Jim Sinclair e Samson, um garotinho afro-americano, órfão de apenas 10 anos de idade, um nativo da tribo Kikuyo, protagonizado com talento e competência pelo ator prodígio mirim, Gerald Edwards. DSC05563 Em Caubói na África,  o garoto africano literalmente adota Jim Sinclair como seu pai, admira-o com a vida e isto dá margem a várias estórias e ocorrências de momentos de ternura e emoção nos episódios da série, a exemplo do que ocorria entre Lucas McCain (O Homem do Rifle) e o filho Mark McCain (Johnny Crawford). Segundo o escritor David Fury, no seu livro “Chuck Connors, The Man Behind the Rifle”, da Editora Artist´s Press, 1997, uma biografia fascinante do ator, talvez esse elemento da relação entre pai e filho tenha feito falta nas tramas da série “O Marcado” (Branded, de 1965/1966), com 48 episódios de apenas 30 minutos, uma das melhores séries de faroeste de todos os tempos, indiscutivelmente, e que será objeto de futura postagem.

DSC05559 Quando não estava na selva ou em campo aberto, caçando, perseguindo e  laçando animais selvagclip_image001[15]ens para o rancho, Jim Sinclair dirigia um veículo off road, um bugre amarelo, precisamente um MANX “BUSH” BUGGY, interessante elemento adicionado às aventuras e clip_image002[1]aproveitando o sucesso do veículo, que era uma verdadeira febre de consumo então. No final da década de 1960, todos queriam ter um off road como aquele da série, com seu volante branco e santo antônio cromado inconfundível, próprio para locomoção nos terrenos acidentados da propriedade Africa U.S.A.  Jim Sinclair portava uma arma, um revólver de cabo branco, cuja réplica  e cartucheira tornaram-se um dos brinquedos mais populares e cobiçados entre as crianças da época. Sem olvidar as lancheiras metálicas e garrafas térmicas de alumínio ilustradas com desenhos referentes à personagem principal e à série.

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Por ser uma pessoa bastante carismática e querida, Chuck Connors era sempre indagado por que não concorrer  a cargos políticos eletivos, já que era notório que não descartava, em conversas com amigos e a imprensa, a possibilidade de concorrer a uma vaga para o Senado americano. No entanto, Chuck Connors acreditava que Caubói na África fosse perdurar por, no mínimo, cinco temporadas. Caubói na África, como já dissemos, perdurou por apenas uma temporada, onde foram produzidos apenas 26 episódios de uma hora, graças a um infeliz fato que demonstrou toda a insensatez e arrogância do produtor Ivan Tors, que demitiu toda a equipe de produção para a segunda temporada. Isso irritou Chuck Connors, que deixou o elenco e pagou uma nota de página inteira na Revista Variety, para divulgar todo o seu descontentamento com a ignóbil dispensa do elenco da produção. No entanto, quem saiu perdendo nessa história toda fomos todos nós, fãs de Chuck Connors e da espetacular série Caubói na África.

Possuo em meu acervo pessoal 09 (nove) episódios da série e anseio o lançamento dela em DVD pela Warner.

LISTA DOS 26 EPISÓDIOS DE 60 MINUTOS:

1. The New World  (11/9/1967); 2. Kifaru!  Kifaru!  (18/9/1967); 3. Incident at Derati Wells (25/9/1967); 4. What's an Elephant Mother To Do? (02/10/1967); 5. Search for Survival (09/10/1967); 6. Stone Age Safari (16/10/1967); 7. The Adopted One (23/10/1967); 8. Fang and Claw,  (30/10/1967); 9.The Time of the Predator (06/11/1967); 10. Lake Sinclair (13/11/1967); 11. Tomorrow on the Wind (20/11/1967); 12. Little Boy Lost (27/11/1967); 13. The Man Who Has Everything (04/12/1967); 14.To Build a Beginning (11/12/1967); 15. The Hesitant Hero (18/12/1967); 16. African Rodeo - Part One (15/01/1968); 17. African Rodeo - Part Two (22/01/1968); 8. First to Capture (29/01/1968); 19. The Red Hand of Michael O'Neill (05/02/1968); 20. The Quiet Death (19/02/1968); 21. A Man of Value (26/02/1968); 22. Search and Destroy (04/3/1968); 23. Work of Art (11/3/1968); 24. John Henry's Eden (18/3/1968); 25. The Lions (25/3/1968) e  26. The Kasubi Death (01/4/1968)

FONTES DE PESQUISA:

Chuck Connors “The Man Behind the Rifle”, David Fury, Editora Artist´s Press, 1997.

Guide to Television on Video, Blockbuster Entertainment, Pocket Books, 1996.

Television Westerns Episode Guide – All United States, 1949-1996, McFarland, 1997, Harris M. Lentz III.

Acervo digital pessoal do autor.

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LUZ VERDE PARA A GREENLIGHT

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Dentre as fabricantes que existem no mercado de produção de miniaturas de veículos die cast, principalmente no que tange à escala de 1:64, a GreenLight está, sem a menor sombra de questionamento, no topo, entre as melhores. A constatação é simples, ou seja, é visual. Trata-se de uma marca de excelência, uma pequena empresa, acaso comparada a outras com maior longevidade e experiência nesse segmento, mas que demonstra um potencial fabuloso, prima pela altíssima qualidade e vasta riqueza de detalhes na arte da miniaturização de veículos. Lamentavelmente, os produtos da GreenLight não são facilmente encontrados nas lojas de departamentos e de brinquedos de todos os estados brasileiros, até porque seu público alvo é o colecionador adulto. Essas miniaturas não são brinquedo para crianças. Para adquiri-las, normalmente, temos de recorrer às lojas virtuais de fora do país, àquelas restritas que enviam mercadorias para destinatários residentes no Brasil. Adquiri e acabei de receber a Série nº 5, relacionada ao segmento de carros mundiais (Motor World Series 5). São doze (12) veículos colecionáveis na escala de 1:64: 02 Cadillacs Eldorado 1953, 01 Ford F-100 1958, 01 Shelby Cobra 1965, 01 Chevy Camaro 1969, 01 Porsche 356A Speedster, 01 Mini Cooper Clubman, 01 Lamborghini Gallardo, 01 Fusca e  03 Kombis.

O valor que as miniaturas da GreenLight possui entre os colecionadores do segmento é impressionante, pois as quantidades fabricadas são bastante limitadas. Para se ter uma ideia numérica, somente foram produzidas 2.750 miniaturas para cada um dos veículos que mencionamos (Motor World Series 5). Como não podia deixar de ser, a GreenLight  também tem as suas surpresinhas, os seus, diríamos, a grosso modo, “Super T-Hunts”, nela chamados Green Machines. O que distingue um Green Machine dos veículos convencionais são as rodas e os chassis esverdeados. Para se ter uma ideia da raridade das Green Machines, ainda no que diz respeito a essa série específica, somente foram produzidos 55 (cinquenta e cinco) modelos de rodas verdes e chassis verdes para cada veículo. Miniaturas que vale a pena adquirir, sim senhor!

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O CARRO DO LANTERNA VERDE É UM CHALLENGER R/T ABÓBORA

DSC05533 A Mainline da Hot Wheels 2011 surpreende de novo e traz na Seção HW PREMIERE, referente aos veículos inéditos desenhados por artistas da fabricante, numerado CHALLENGER '71nessa coleção como  item 12/244, um belo Dodge Challenger R/T, ano 1971, disponibilizado em pelos menos três variações de cores: amarelo esverdeado, azul meia-noite e abóbora. Por qui,  até então, somente encontrei o amarelo esverdeado. O Challenger abóbora, aquela última variação de cor, é o que mais nos interessa nesta postagem, pois já foi lançado nos Estados Unidos como miniatura licenciada do filme do Lanterna Verde (Green Lantern), que estréia dia 17 de junho deste ano (2011). É ele, esse Challenger, o carro da personagem Hal Jordan/Lanterna Verde, protagonizado pelo ainda não muito conhecido, Ryan Reynolds, um ator canadense de 34 anos. Sem dúvida, um dos muitos presentes da Hot Wheels para quem coleciona miniaturas de veículos relacionados a tevê e filmes e que não pode faltar em nenhuma coleção de quem é fã da personagem da DC Comics ou simplesmente de miniaturas de veículos licenciados em geral.

Mas as novidades não param por aí. Na série Hot Wheels Garage, divulga-se que a fabricante também disponibilizará o mesmo Challenger R/T, ano 1971, com rodas de verdade (Real Riders) e detalhes do capô, bem como um modelo para a série Color Shifters, uma pista Hot Wheels e um R/C, estes últimos, temáticos do filme. É esperar para ver e comprar!

CHALLENGERCHALLENGER MAIS SOFISTICADO

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PELA QUINCENTÉSIMA VEZ, DIGO COM PRAZER, MEU NOME É TEX, TEX WILLER.

BREVE RESENHA SOBRE A PERSONAGEM BONELLIANA

Impressionante, mas perfeitamente explicável, o fenômeno Tex Willer, ou Águia da Noite (Aquilla della Notte) para os mais íntimos e seus pards ou, simplesmente, o “Ranger”, para os seus inimigos mais despeitados. Agora, no mês de junho de 2011, a competente e bem-sucedida Mythos Editora, que bem soube apostar no carisma e no apelo da mais famosa personagem dos quadrinhos bonellianos no Brasil,  estará presenteando seus fiéis leitores com a Edição nº 500 da Revista TEX, inteiramente em cores, mais um marco de relevância na história editorial da chamada banda desenhada, como gostam os portugueses. Quem diria que essa maravilhosa personagem dos quadrinhos, pertencente ao mundo do faroeste, gênero este, inexplicavelmente, esquecido nos dias atuais, criada pelo escritor Giovanni Luigi Bonelli, e concebida na sua forma pelo desenhista e amigo de Bonelli, Aurelio Galleppini (Galep), à imagem e semelhança do ator Gary Cooper, quem sabe – na verdade, Tex se parece mesmo é com Galep – revolucionaria o mundo dos quadrinhos e se transformaria no fenômeno mundialmente conhecido.

P4280147 Tex, que teve seu início nas tiras dos jornais, surge nas bancas no dia 30 de Setembro de 1948. Inicialmente, foi concebido como um fora da lei contra a própria vontade, pois seguidor de um código de honra, matar somente para se defender e defender os outros. Alto, moreno, atlético, aos dezoito anos de idade. Filho de Ken Willer, um fazendeiro pacato que morava no Sul do Texas, numa cidade chamada Rock Spring. Tinha um irmão chamado Sam Willer e aprendeu a atirar com o velho Gunny Bill. A tranquilidade da personagem é interrompida e seu destino traçado, quando seu pai é vítima de assassinato por bandidos inescrupulosos e sanguinários, assim ele dá início à busca da justiça pelas próprias mãos. Gunny Bill e Sam Willer também são mortos em seguida, fomentando o desejo de vingança e justiça da personagem. Alia-se aos “rangers” do Texas e numa de suas primeiras missões, montando o fiel cavalo Dinamite, envolve-se com os índios da tribo Navarro, numa trama sobre tráfico de armas. É capturado e aprisionado pelos índios e salvo por uma deles, por quem  ela se apaixona e impede a execução dele. Surge a bela Lilyth, filha do Chefe Flecha Vermelha dos Navarros. Casa-se com Lilyth, torna-se Águia da Noite, passando a ser o chefe da tribo Navarro e defensor dos índios. Tem um filho com a bela mulher, cujo nome é Kit Willer (nome indígena, Pequeno Falcão), mas a esposa e mãe logo veio a falecer, vítima de uma epidemia de varíola, causada pela ação de traficantes de armas. Tex tem vários amigos, seus pards, dentre os companheiros mais regulares de aventuras, destacamos, Kit Carson e Jack Tigre, bem como seu filho Kit Willer. Tex está sempre disposto a atender às missões, sejam elas secretas ou não, como Ranger do Texas e também como agente indígena, não se furta de auxiliar seus amigos por todo o país ou em qualquer outro continente, sempre que preciso e for chamado ou tenha conhecimento de que estão em apuros. Com a sua pontaria infalível, inteligência, fidelidade, coragem, honestidade, justiça e indignação contra abusos de toda sorte e ações de malfeitores, não há quem não se identifique ou se apaixone facilmente pela personagem. Um dos maiores atrativos das publicações de Tex são as inigualáveis e maravilhosas capas assinadas pelos maiores desenhistas dos quadrinhos bonellianos. Cada publicação é um pôster, um colírio para quem aprecia a verdadeira arte da “banda desenhada”.

Existe vasta bibliografia sobre a personagem, podendo ser obtidas as informações nas próprias publicações da Mythos Editora, que detém os direitos no Brasil ou mesmo em livros italianos e também em obras brasileiras. Fãs como Gonçalo Júnior (“O Mocinho do Brasil, A História de Um Fenômeno Editorial Chamado Tex”, pela Editora Laços, São Paulo-SP, 2009) e G.G. Carsan (“Tex no Brasil – O Grande Herói do Faroeste”, Editora Sal da Terra, João Pessoa-PB, 2009) são exemplos de autores de livros sobre a personagem.

ESTÁTUAS TEXIANAS

A Empresa Hobby & Work Publishing Srl lançou na Itália, no ano passado, em 2010, uma fantástica publicação semanal intitulada Fumetti 3D Collection, dando ênfase às personagens dos quadrinhos bonellianos, dentre eles, o herói do faroeste Tex Willer, que não poderia ficar de fora dessa coleção, tendo sido publicadas todas as mais importantes informações sobre sua existência no fascículo nº 3, que não foi lançado no Brasil. Em cada revista, uma bela estátua de chumbo acompanha o fascículo semanal, dando conta de tudo de mais relevante sobre o criador da personagem, a própria personagem, os amigos e inimigos, além das curiosidades, indicando também as obras bibliográficas italianas existentes. O escultor italiano Alan D’Amico foi o responsável pela bela estátua, que traz Tex Willer segurando um rifle.

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Encomendei junto a um artesão cearense, cujo nome artístico é Franjo, uma estátua em resina de Tex, cujas fotos disponibilizo para todos neste blogue. Trata-se de uma miniatura de cerca de 20 cm de altura, numa base também em resina, retratando com perfeição a personagem, que está portando um Colt na mão direita, a outra arma na cartucheira, de chapéu, lenço em movimento, esporas junto às botas, estática num cenário de areia, pedras e vegetação do Velho Oeste. Uma perfeição e peça única.

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Recentemente, adquiri uma edição limitada lançada pela Infinite Statue (apenas 648 peças produzidas), especializada em estátuas para colecionadores, retratando com perfeição de detalhes a personagem Tex Willer, reproduzido em 3D na posição de sacar a arma, num cenário típico do Velho Oeste americano. A estátua pesa algo em torno de 1,5 kg, tem cerca de 29 cm de altura e foi esculpida por Mauro Gandini, espetacular!

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About Me!

Sou uma pessoa feliz, amo muito a vida e dela sou aprendiz; Tenho várias paixões, entre elas: Colecionar MINIATURAS, mas, como qualquer um, possuo imperfeições; se os caminhos desta vida ainda não sei de cor, pelo menos busco, a cada dia, tornar-me alguém melhor.

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